domingo, 16 de agosto de 2015

Novo Mistério na "Leva Jeito"

POLICIAIS ENFRENTAM NOVO MISTÉRIO NA OPERAÇÃO "LEVA JEITO"

Da redação do Correio de Charivary

Embora já tenham vazado para a imprensa o telefonema entre Lula e um executivo da Odebrecht,  os policiais ainda tentam decifrar o que consideram uso de uma linguagem cifrada. Eles citam que esse é um artifício largamente utilizado pelos donos da empreiteira, como as abreviaturas enigmáticas encontradas no celular de Marcelo Odebrecht, que continua preso nas masmorras de Guantánamo (PR) por ordem do juiz Pixuleco Moro, que comanda a operação Vaza Jato.

Os policiais têm dúvida quanto ao real sentido da palavra "alô", usada por Lula assim que se inicia o diálogo. "É tão dissimulado que não temos sequer uma pista por onde começar a desvendar", admitiu aquele delegado com voz de delegada. Uma das hipóteses é que seja uma referência a "aloprados", o que, na visão perspicaz dos investigadores, pode desaguar no Palácio do Planalto.

Outras dúvidas.  Por que Lula teria usado três vezes a expressão "aham"? "Aham" seria também outra abreviatura?  Qual o significado?  Ou seria referência à parte final de "Abraham"?  E quem seria esse meliante? Um lobista? Um operador? Abraham Lincoln?  Ou um agente do governo de Israel?  E por que três vezes?

Há uma única passagem da conversa que os policiais dizem que já têm como praticamente desvendada. É quando Lula pergunta "tudo  bem" e Alexandrino responde "tudo joia". "É evidente que Lula se refere a propina (que, juridicanente, pode ser caracterizado como um "bem") e o executivo responde que a deste mês será paga em joias", acha um dos procuradores que, de tanto procurar e achar, deve ser promovido a Achador-Geral da República.

Os policiais também encontraram o que chamam de empecilho para continuar a investigação.  É a menção ao nome de Gianetti da Fonseca,  a quem chamam de "tucano de primeira plumagem". "A citação do nome de um tucano é sempre certeza de fim das investigações. Tô fora", admitiu um dos delegados, repetindo as últimas palavras tidas como enigmáticas ditas por Lula ao encerrar o misterioso diálogo: "Tchau Tchau".

Qual será o real sentido de "Tchau"? E por que duas vezes?

Tudo o que os policiais têm certeza é de que se trata de um diálogo altamente comprometedor e prova irrefutável de algum crime.  "Esse é outro desafio de que nos ocuparemos nos próximos meses: qual ou quais crimes?", comentou o procurador D'Artagnan, o infante federal

(Leia a respeito no Viomundo)

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